Esperança mortificada 1468810800 o vazio do buraco negro não me deixa escapar de mim mesmo eu caio, arrastando tudo que estiver em mim o peso da lágrima que cai na alma pesa imensurável em mim o caos da alma que vai destroi o resto de mim no fim tudo se vai e eu já não sou e nada já não é no fim a lágrima que pesa não pesa a lágrima, já não pesa no fim tudo faz sentido já que o sentido já não é já que o sentido nunca foi já que o sentido se perdeu em mim de que adianta buscar o que nunca foi de que adianta sentir o que não é de que adianta viver o que falta e de que adianta buscar felicidade, pela fluidez do sentido que me desfaz na imensidão do vazio então pra que buscar buscar o quê ? viver o quê ? a falta do “ser” ? viver a costante aceitação do nada ? viver a insegurança cotidiana do vazio ? viver a certeza do fim ? viver o vazio como felicidade ? viver o nada como sentido ? viver a falta como razão ? viver o si como tudo ? viver o eu como absoluto ? mas ainda sigo sigo o nada sigo o vazio sigo o caos